Bancários vão a Brasília pedir garantias a impactados pela reestruturação do Banco do Brasil
Na terça-feira (10), a Comissão de empresa do Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) participaram de uma reunião em Brasília, na sede do banco, na qual também estavam representantes da instituição financeira. Foram cobradas garantias aos funcionários de agências em processo de fechamento e aos que tiveram cargos cortados nos processos de reestruturação iniciado pelo banco em novembro do ano passado.
Em grande parte das reivindicações, o Banco do Brasil não deu uma resposta concreta, se limitando a dizer que vai analisar.
“Assim como foi ágil para implementação do projeto, o Banco do Brasil deveria ser ágil para atender as reivindicações dos funcionários, pois o banco acarretou uma série de problemas, como a grande redução do quadro de funcionários em diversas agências, em algumas a redução chegou a 50% do quadro de funcionários. Isso causou muita insegurança nos trabalhadores”, diz a diretora do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Goretti Barone.
A Comissão de Empresa do Banco apontou uma série de problemas verificados em cada base, como a dificuldade de realocação dos gerentes de relacionamento para a lateralidade, situações onde a única opção dada de realocação tem sido com perda salarial, além de enfatizar a necessidade de respostas quanto à Verba de Caráter Pessoal (VCP) que mantém a remuneração como forma de proteger os milhares de funcionários que irão perder o cargo ao final do processo de ajuste dos excessos. O banco informou que ainda não tem a resposta para o VCP permanente, como também não tem a decisão sobre VCP para os caixas que perderão comissão.
Foram realizadas 4563 nomeações desde a abertura do TAO Especial e dos grupos de funções GF7 e GF8 para ascensão. O número de excedentes por grupo de função também foi apresentado até o dia da reunião, sendo que o número varia a cada dia.
Fonte: Século Diário