Bancários vão ter aumento salarial de 0,75% em janeiro
Os trabalhadores do sector bancário vão ter um aumento salarial de 0,75% já a partir o vencimento de janeiro. O aumento da tabela salarial foi acordado entre a federação dos sindicatos do setor financeiro (FEBASE) e as instituições de crédito, em junho do ano passado, após quatro anos de negociações para alcançar um acordo coletivo de trabalho, que prevê um aumento salarial de igual percentagem em 2016 e 2017.
“No vencimento de janeiro estará contemplado o aumento de 0,75% negociado para 2017, no âmbito do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor bancário. O mesmo acontecerá nas pensões de reforma e de sobrevivência”, informa, em comunicado, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), um dos sindicatos verticais que integra a Febase.
Depois do aumento do ano passado, os bancários verão este mês os salários beneficiarem de um novo acréscimo de 0,75%, decorrente do ACT do setor bancário publicado no Boletim do Trabalho e Emprego em agosto de 2016.
Assim, após o aumento salarial de 2016, com retroativos a janeiro desse ano, os bancários terão neste primeiro mês de 2017 uma nova revisão nos seus vencimentos, de igual percentagem: 0,75%.
Do mesmo modo, em 2017 as pensões de reforma e de sobrevivência beneficiarão de um aumento de 0,75%, igual ao dos trabalhadores no ativo.
Entretanto, os Sindicatos da Febase sinalizam que vão retomar as negociações com as restantes instituições não subscritoras do ACT do setor bancário, com o objetivo de acordar aumentos salariais para os trabalhadores dessas instituições de crédito.
Segundo os sindicatos, o processo de negociações do ACT levou quatro anos, mais de 50 reuniões e milhares de documentos trocados entre as partes.
Entre as principais medidas acordadas stá a criação de uma cláusula de avaliação de desempenho, que não existia, e a manutenção das diuturnidades e das vantagens da atribuição do crédito à habitação para trabalhadores do setor (normalmente com taxas mais vantajosas).
Entre outras medidas está o aumento salarial em 0,75% em 2016 e 2017 e a atribuição de subsídios sociais (infantil, de estudo, de trabalhador-estudante e de falhas).
Outra alteração, e que foi tida como uma das “principais vitórias” pelo presidente do SBSI, é a eliminação da sujeição da SAMS (…) à existência do Serviço Nacional de Saúde e as contribuições das instituições de crédito passarem a ser definidas per capita, ou seja, um valor igual por todos os trabalhadores, independentemente do seu nível.
Fonte: Jornal Econômico