Bernartt Advogados

Postado em: 20 jan 2016

Mulheres já são 42% dos proprietários de franquias no Brasil, aponta pesquisa

Pesquisas recentes mostram que as mulheres estão ocupando cada vez mais lugares de destaque no mercado de trabalho, quebrando cada vez mais preconceitos, agora que elas já são metade dos empreendedores e 42% dos proprietários de franquias no Brasil.
Foi pensando nisso que Andreia Roma, Geovana Quadros e Fabiana Saad resolveram reunir cases de mulheres empreendedoras no livro “Dicas de Mulheres Inspiradoras que Estão no Comando de sua Carreira”. O livro revela como mulheres de perfis muito distintos conseguiram atingir o equilíbrio entre sucesso pessoal e profissional, inspirando também outras mulheres a correrem atrás de seus sonhos.
O Administradores.com conversou com Geovana Quadros e Fabiana Saad sobre mulheres no mundo dos negócios. Confira a entrevista na íntegra:
Administradores: O que vocês perceberam que é algo comum, compartilhado entre todas as personagens abordadas no livro?
Fabiana Saad: Cada uma das mulheres escolhidas para fazer parte do livro vem de realidades muito diferentes e tem trajetórias muito distintas. Buscamos mostrar que não importa da onde você veio ou como foi sua vida, você tem a oportunidade de fazer algo para o bem do país e para o bem dos outros.
Todas estas mulheres de alguma maneira trazem resultados positivos para a economia, para a sociedade ou para o meio ambiente. Temos histórias de mulheres que largaram a carreira corporativa para ensinar programação à mulheres em comunidades carentes e histórias de mulheres que presidem empresas gigantescas. Não importa como e nem onde, o importante é agregar para o país, trazer benefícios e lutar para fazer com que nós construir um Brasil melhor para nós, nossos filhos e nossos netos.
Administradores: Num mundo dominado por homens, na opinião de vocês, como essas mulheres conseguiram se destacar?
Fabiana Saad: Acredito muito em resiliência. Todas as mulheres que conseguiram se destacar lutaram, não desistiram e passaram por altos e baixos. Como disse na minha introdução, o sucesso é relativo, visto que significa algo diferente para cada um de nós. O fundamental de cada uma destas mulheres foi lutar e seguir em frente para chegarem até onde sonharam.
Ninguém se destaca se não lutar muito, com unhas e dentes e por muito tempo. Existem modelos de pessoas que conseguiram atingir patamares de destaque em pouco tempo, mas infelizmente é a minoria. Quem quiser de alguma maneira de destacar, precisa entender que vai sofrer, vai ter que passar noites em claro e vai ter que ralar muito. Toda trajetória é cheia de problemas e situações inesperadas que precisamos ter a capacidade de enfrentar e não perder o foco da onde se deseja chegar.
Administradores: Embora algumas das mulheres citadas por vocês atuem em setores, digamos, mais “femininos”, temos outras que ocupam postos de destaque em segmentos dominados por homens, como Camila, Patrícia Moraes e Claudia Sender. Vocês perceberam se há diferenças entre empreender e liderar setores mais “masculinos” e os mais “femininos”?
Geovana Quadros: Assim como Camila Achutti, Patrícia Moraes e Claudia Sender, também pude viver na pele a atuação em um setor mais masculino. Acredito que podemos até encontrar algum tipo de discriminação no meio do caminho, geralmente oriunda de questões históricas e culturais.

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Porém, independente do setor, as mulheres líderes só vem para agregar e evoluir a gestão das organizações, fato que nossos leitores vão perceber em todos os capítulos.
O estilo de liderança feminino é mais humanizado e agregador. Tende a ter mais empatia, melhor relacionamento com os colaboradores e ser mais participativo. As mulheres tiram de letra qualquer desafio, como pode ser visto nas histórias dessas feras que mostramos ao público.
Administradores: Nos relatos ouvidos por vocês, o que as líderes dizem sobre como os homens lidam com o fato de serem liderados por mulheres?
Geovana Quadros: O mundo está mudando e todos nós também. Desde a revolução industrial, as mulheres vem cada vez mais lutando e ganhando o seu espaço no mercado de trabalho e aos poucos – em uma porcentagem muito menor do que gostaríamos – estão assumindo cargos de liderança.
Neste contexto, ficam cada vez mais normais situações onde os homens reportam para mulheres e, de acordo com minha própria vivência e relatos das coautoras presentes neste livro, este relacionamento vem acontecendo de forma natural e positiva devido ao estilo de liderança feminina, visto que elas são mais participativas, educam e ajudam no desenvolvimento dos funcionários.
Fonte: Administradores

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